Tarde sonhadora
Expira a tarde; o mar entorpecido
Tem um cantomonótonoque embala,
Um como que nostálgico gemido
Que do Ausente,do Além me fala...
Desmaia o horizonteelanguescido,
Com frouxos tons de pérola e de opala,
Neste esvair de luz que doce exala
Um mágico amavio indefinido...
E eu sinto errar na tarde de veludo
Uma alma que medita, esparsa em tudo,
Um ser espiritual que não descubro.
É um ser feminil, numsonho imerso,
Que, como vago aroma, anda disperso
Nesta tarde meiguissima de Outubro..
(Roberto de Mesquita)
Expira a tarde; o mar entorpecido
Tem um cantomonótonoque embala,
Um como que nostálgico gemido
Que do Ausente,do Além me fala...
Desmaia o horizonteelanguescido,
Com frouxos tons de pérola e de opala,
Neste esvair de luz que doce exala
Um mágico amavio indefinido...
E eu sinto errar na tarde de veludo
Uma alma que medita, esparsa em tudo,
Um ser espiritual que não descubro.
É um ser feminil, numsonho imerso,
Que, como vago aroma, anda disperso
Nesta tarde meiguissima de Outubro..
(Roberto de Mesquita)
2 comentários:
Não sei se me zangue contigo ou te perdoe pois não há direito que não me tenhas convidado a visitar-te mais cedo...se quiseres aparece...a vida não está fácil...mas não está para a maioria das pessoas não é? Beijos...
Desculpa se não te convidei, a partir de hoje és muito benvida sejas lá quem tu fores. Obrigada pela visita (PS. Também sou avó)
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