Foto: CHARQUINHO - Maio 2007
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Sobre sete colinas construida,
É tão remota a sua antiguidade,
Que a crista d’uma estrela foi escolhida,
Talvez na paleolitica idade,
Para local qu deu inicio à vida,
Do núcleo originante da cidade.
Que fenicios e gregos habitaram
E mais povos antigos estimaram.
Do seu nome, a origem discutida,
Não hé certeza dónde é procedente:
Muitas vezes tem sido atribuida,
De Noé a um terceiro descendente;
Outra versão também admitida,
Dos fenicios diz que é proveniente;
Mas é lenda no povo enraizada
Que Olissipo é de Ulisses derivada.
Quando a fortificaram os romanos
A velha Olissipo era já famosa,
E Felicitas Júlia, muitos anos,
Lhe chamaram; Que terra deleitosa!
As invasões, mais tarde, dos germanos
Lhe deram história incerta, duvidosa.
E os mouros o seu nome corrompendo,
De então p’ra cá, Lisboa ficou sendo.
Do seu castelo, os muros reforçados
São, de valor da urbe, indicação:
Altaneiros, compridos, ameados,
Grã prespectiva história lhe dão.
E as paredes dos seus templos sagrados
Erguidas pelo nosso ardor cristão,
Dão segura imponência, sem igual
À terra que é rainha ocidental.
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(F.B.O.)
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