Foto: Shark inho
À Lisboa das Naus Cheia de glória
Pois tenho pena, amigo, tenho pena;
Levanta-te dáí, meu dorminhoco !
Que falta fazes à Lisboa amena !
Anda ver Portugal ! parece louco ...
Que Pátria grande ! como está pequena !
E tu dormindo sempre aí no «choco»
Ah! como tu, dorme também a Arte ...
Pois vou-me aos toiros, que o comboio parte !
(António Nobre)
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