À Lisboa das Naus cheia de glória
Meiga Lisboa, mística cidade !
(Ao longe o sonho desse mar sem fim)
Que pena faz morrer na mocidade !
Teus sinos, breve, dobrarão por mim.
Mandai meu corpo em grande velocidade,
Mandai meu corpo p’ra Lisboa, sim ?
Quando eu morrer (porque isto pouco dura)
Meus Irmãos, daí-me ali a sepultura !
(António Nobre)
Sem comentários:
Enviar um comentário