Alentejo
Meu
coração, acalma o alvoroço
Vê se
sossegas um pouco no meu peito
Voltar
ao Alentejo é doce encantamento
E o
caminho como um mar imenso
Passado
o Tejo ficamos bem mais perto
Desce
já a paz dos campos sobre mim
E
alegra-se o olhar quando depara
O
rubro das papoilas… um jardim
Estar
longe de ti um sofrimento
Que a
vida me impôs, pecados meus
Saudade
que me traz em desalento
Esta
ânsia de rever-te terra minha
Faz-me
acreditar que existe Deus
E
regressar é sonho que acalento
Susete Evaristo
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