PINGUIM
Bom dia, pingüim
Onde vai assim
Com ar apressado?
Eu não sou malvado
Não fique assustado
Com medo de mim
Eu só gostaria
De dar um tapinha
No seu chapéu jaca
Ou bem de levinho
Puxar o rabinho
Da sua casaca
Quando você caminha
Parece o Chacrinha
Lelé da caixola
E um velho senhor
Que foi meu professor
No meu tempo de escola
Pingüim, meu amigo
Não zangue comigo
Nem perca a estribeira
Não pergunte por quê
Mas todos põem você
Em cima da geladeira
Vinicius de Morais
5 comentários:
Bem, é que nem os deixa pousar...
:)
Olá Susete
Lindo poema de Vinicius. Este não conhecia.
Também não conhecia este teu blog que me agrada bastante e do qual vou passar a ser seguidora.
Um grande abraço
OLá Tétis
Bem vinda a este cantinho, ainda bem que gostou Vinicius sempre Vinicios ele tam uma quantidade enorme de poemas, alguns já estão aqui outros aguardam um foto do meu amigo parceiro neste blogue.
Beijinho e obrigada pelas suas palavras
Vinicius que tem um percurso curioso ao nivel do pensamento politico, um senhor poeta.
Também gostei muito de te conhecer, beijinho.
belo poema eu adorei apesar de ter 11 anos.Amo pinguins e esse poema tambem
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