O rio
Seja o tempo qual for,
é sempre novo,
nas margens livres
e entre os duros cais.
Na mata ou avançando pelas ruas,
tem boiantes pudores fluviais.
Nada mais de uma vez ele reflete,
deixando a coisa refletida atrás.
Tange a si mesmo o rio, pois de suas
águas nenhuma gota se repete.
Mauro Mota
Sem comentários:
Enviar um comentário