A casa
Debruço-me de fora
onde havia a janela.
Nuvem ou casa extinta?
Lá estou como eu era.
Que pássaro imigrante
Pousa na cumeeira?
Que neblina umedece
as paredes aéreas?
Quem me chama ou me leva
quando o espaço transponho?
Só verde das heras
sobre as vozes e o sonho.
Mauro Mota
Sem comentários:
Enviar um comentário