Poema
Na espuma verde do mar
Desenharei o teu nome,
Em cada areia da praia
Em cada pólen da flor
Em cada gota do orvalho
O teu nome deixarei gravado
No protesto calado
De cada homem ultrajado
Em cada insulto
Em cada folha caída
Em cada boca faminta
Hei-de escrever o teu nome
Nos seios férteis das virgens
Nos sorrisos perenes das mães
Nos dedos dos namorados
No embrião da semente
Na luz irreal das estrelas
Nos limites do tempo
Hei-de uma esperança semear.
Na espuma verde do mar
Desenharei o teu nome,
Em cada areia da praia
Em cada pólen da flor
Em cada gota do orvalho
O teu nome deixarei gravado
No protesto calado
De cada homem ultrajado
Em cada insulto
Em cada folha caída
Em cada boca faminta
Hei-de escrever o teu nome
Nos seios férteis das virgens
Nos sorrisos perenes das mães
Nos dedos dos namorados
No embrião da semente
Na luz irreal das estrelas
Nos limites do tempo
Hei-de uma esperança semear.
António Mendes Cardoso
4 comentários:
Que maravilha Susete, a foto e o poema.
Sim também achei, e a figura feminina não acrecenta nada à misteriosa beleza desta praia.
Não sei onde o Shark vai descobrir estas belezas.
A foto que aqui estava já é de tal forma bela que já a utilizei em dois poemasnum dos quais também foi substituida. creio que as fotos que agora ilustram este e o outro poema não retiram em nada a beleza inicial.
SEMPRE ADOREI ESSE POEMA , É DE INFINITA BELEZA !
SEU BLOG É BOM DE SE VISITAR.
ESTAREI SEMPRE POR AQUI.
UM BEIJO !
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