(Extracto do poema de “As Naus de verde pinho”
De um lado o chão e a raiz
do outro o mar e o seu cântico.
Era uma vez um país
entre a Espanha e o Atlântico.
Tinha por rei D. Dinis
que gostava de cantar.
Mas o reino era tão pouco
que se pôs a perguntar:
-- E se o mar fosse um caminho
deste lado para o outro?
E da flor de verde pinho
das trovas do seu trovar
mandou plantar um pinhal.
Depois a flor foi navio.
E lá se foi Portugal
caravela a navegar.
(Manuel Alegre)
De um lado o chão e a raiz
do outro o mar e o seu cântico.
Era uma vez um país
entre a Espanha e o Atlântico.
Tinha por rei D. Dinis
que gostava de cantar.
Mas o reino era tão pouco
que se pôs a perguntar:
-- E se o mar fosse um caminho
deste lado para o outro?
E da flor de verde pinho
das trovas do seu trovar
mandou plantar um pinhal.
Depois a flor foi navio.
E lá se foi Portugal
caravela a navegar.
(Manuel Alegre)
7 comentários:
Olá Susete
É lindo este excerto do poema de Manuel Alegre.
"De um lado o chão e a raiz
do outro o mar e o seu cântico."
Um cântico que chamou, e lá fomos nós a desbravar o mar..., dar novos mundos ao mundo.
A foto encaixa na perfeição!
Abraço
Gosto bastante tanto da poesia como da prosa (cão como nós é um livro notável que ressalvo por ser das últimas coisas que dele li, e que me tocou profundadamente, mesmo sendo eu mais gatos!), daí ter apreciado encontrar a poesia dele por aqui.
Bjs
TD
OLá Rui e a ilha em que vives, não sei se és daí foi uma das belas terras que os portugueses conheceram. O meu filho que está aí a trabalhar na consolidação dos tuneis, desde Julho, diz-me que a tua ilha maravilhosa.
Um abraço
Olá Teresa. Eu também sou fâ da poesia de Manuel Alegre, tenho vários livros entre os quais "Cão como nós" de que gostei bastante.
Nem mais amiga, nem mais...beijo...
Deixei-te um prémio...beijo...
Manuel Alegre no seu melhor, parabéns..
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