O Cavalo
Do lar dos deuses de onde vieste.
Rompante de espuma e de lume
És sol quadrúpede ou mar equestre?
Desfilando derramas o ouro
Do teu rio inacabável,
Desmedido relâmpago louro
De um deus equídeo possante e frágil.
Tudo existiu para que fosses
No contraluz desta madrugada
Mitológica proporção perfeita
Em purpúrea bruma recortada.
Pois que te é divino mister
Humanos olhos extasiar
A dúvida é só perceber
Se vieste do sol ou do mar.
(Natália Correia)
3 comentários:
Eu também! Beijo...
O tubarão, por exemplo, não é um animal tão mau como o pintam.
Excede-se de vez em quando nas dentadinhas e tal...
Se calhar não é mas criou-se o mito e agora é o que se vê. Também às vezes provocam-no!
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