21 outubro, 2012

363 - Epílogo


















Julguei que na distância te esquecia…
Sem dor, sem qualquer ressentimento
Mas no tempo que passa dia, a dia
Nunca tu me sais do pensamento.

Não tenho mais prazer, ou alegria
Nem a luz do sol me dá algum alento
E o meu olhar que sempre te sorria
Só tem nos dias de hoje sofrimento 

Sempre que  lembro o jeito do teu ser
E a ternura que tinhas ao me ver
E o doce reluzir do teu olhar …

Amargo a minha desventura
Fecharam-se as portas da ventura 
Que a vida tem  só tristeza p’ra me dar.


Susete Evaristo

Sem comentários: