LISBOA
Ó Lisboa de saia arregaçada
A sorrir e a palrar à beira Tejo,
E que o sol, mal desponta a madrugada,
Vem aloirar no cântico de um beijo!
Ó Lisboa! Ó girândola de cores
A estoirarem nas fúlgidas colinas!
Lisboa das fragatas e vapores,
Das nervosas e lépidas varinas!
Minha velha Lisboa das conquistas
- Clarão de fé nas hostes infiéis –
Lisboa maravilha dos artistas,
Berço e sonho de infantes e de reis!
Ó Lisboa a cheirar a maresia
Na gente sã e rija das vielas
- Almas do mar, herdeiras da energia
Que levou mundo além, as caravelas!
Ó Lisboa das marchas e cantares
- Aleluia de coros e balões.
Ó Lisboa dos Santos Populares,
Dos presépios que embalam corações!
Lisboa linda moça sem vaidade
Irmã do Sol, alegre e descuidosa!
Ai! Quem me dera a tua mocidade,
A tua vida simples, cor-de-rosa!...
Ó Lisboa de saia arregaçada
A sorrir e a palrar à beira Tejo,
E que o sol, mal desponta a madrugada,
Vem aloirar no cântico de um beijo!
Ó Lisboa! Ó girândola de cores
A estoirarem nas fúlgidas colinas!
Lisboa das fragatas e vapores,
Das nervosas e lépidas varinas!
Minha velha Lisboa das conquistas
- Clarão de fé nas hostes infiéis –
Lisboa maravilha dos artistas,
Berço e sonho de infantes e de reis!
Ó Lisboa a cheirar a maresia
Na gente sã e rija das vielas
- Almas do mar, herdeiras da energia
Que levou mundo além, as caravelas!
Ó Lisboa das marchas e cantares
- Aleluia de coros e balões.
Ó Lisboa dos Santos Populares,
Dos presépios que embalam corações!
Lisboa linda moça sem vaidade
Irmã do Sol, alegre e descuidosa!
Ai! Quem me dera a tua mocidade,
A tua vida simples, cor-de-rosa!...
Coimbra de Resende
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