Máquina do Tempo
O Universo é feito essencialmente de coisa nenhuma.
Intervalos, distâncias, buracos, porosidade etérea.
Espaço vazio, em suma.
O resto, é a matéria.
Daí, que este arrepio,
este chamá-lo e tê-lo, erguê-lo e defrontá-lo,
esta fresta de nada aberta no vazio,
deve ser um intervalo.
António Gedeão
4 comentários:
Vocês dois fazem uma dupla terrível, perígosissima de boa, e quem fica a ganhar no negócio sou eu, euzinha Xica, que com uma cajadada mato dois coelhos, poesia e fotos, belos môços vomecês ambos.
E uma pessoa faz o quê, parceira, perante estes mimos?
Discorda-se feito parvo (ou falso modesto, que vai dar no mesmo), ou corre-se a buscar uma malga todo babado e a aleijar a tadita da modéstia?
:)
(Ah, já agora aproveito para insistir que os emails que te mando voltam recambiados...)
Meus amigos a dupla a que te referes Xica é do autor das fotos que tão bem se conjugam com as belas palavras que os poetas são capazes de nos transmitir.
Eu, eu sou um mero elo de ligação.
De qualquer forma fico muito feliz por esta aposta que fiz e que está quanto a mim a ganhar lugar na blogosfera.
Beijos aos dois.
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