Dia Cinzento de Outono
Sentado à minha janela
Olho através da vidraça
E vejo as folhas que caiem
E toda a gente que passa.
Baloiçando-se pelos ares,
Tombam as folhas aos pares
Sobre as pedras da calçada
Já foram verdes viçosas,
Deram força à nossa vida
E vida às próprias rosas
Agora, murchas, sem cor
Jazem no chão desprezadas.
Pois mesmo assim já calcadas
Nos transmitem seu amor,
Vão dar alento à terra
P´ra termos vida melhor
Este Outono tão cinzento
Traz-me triste cá por dentro
Também um dia a terra
Que me deu o meu sustento
Me consome e me transforma
No seu próprio alimento.
E esta dança da vida
Num constante movimento
Nunca mais chega ao fim
É isto mesmo que eu penso
Neste dia tão cinzento
(Luís Coelho Albernaz)
Olho através da vidraça
E vejo as folhas que caiem
E toda a gente que passa.
Baloiçando-se pelos ares,
Tombam as folhas aos pares
Sobre as pedras da calçada
Já foram verdes viçosas,
Deram força à nossa vida
E vida às próprias rosas
Agora, murchas, sem cor
Jazem no chão desprezadas.
Pois mesmo assim já calcadas
Nos transmitem seu amor,
Vão dar alento à terra
P´ra termos vida melhor
Este Outono tão cinzento
Traz-me triste cá por dentro
Também um dia a terra
Que me deu o meu sustento
Me consome e me transforma
No seu próprio alimento.
E esta dança da vida
Num constante movimento
Nunca mais chega ao fim
É isto mesmo que eu penso
Neste dia tão cinzento
(Luís Coelho Albernaz)
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