tag:blogger.com,1999:blog-2382990501589896420.post606479843821703254..comments2023-10-07T02:52:35.234-07:00Comments on Imagens e Poemas: 336 - A apanha do fenoSusete Evaristohttp://www.blogger.com/profile/16031800256151721935noreply@blogger.comBlogger2125tag:blogger.com,1999:blog-2382990501589896420.post-87055743948515694892010-07-03T10:45:07.404-07:002010-07-03T10:45:07.404-07:00Obrigada pelo seu comentário A. Feliciano, que bon...Obrigada pelo seu comentário A. Feliciano, que bonita história de amor que aqui deixou registada.<br />Um AbraçoSusete Evaristohttps://www.blogger.com/profile/16031800256151721935noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2382990501589896420.post-70955031920925677902010-07-03T07:29:30.193-07:002010-07-03T07:29:30.193-07:00Regressos,....
É meia-noite, estou em frente do co...Regressos,....<br />É meia-noite, estou em frente do computador. Escuto<br />a voz fria da verdade, que me diz:<br />“Sexagenário, meu Amor, o que viveste, viveste; o que<br />não viveste, agora é tarde”. E, continuando, “Tens uma boa<br />memória, rebusca na tua história, procura os teus mais belos<br />momentos de amor e felicidade, trá-los agora à realidade.<br />Na busca de um acalento, aceitei recordar. E foi assim:<br />”Uma noite cálida de Agosto, deitado na choupana<br />onde ficava de guarda à eira, efeito dos trinta e nove graus<br />da tarde, era agora compensado com o fresco da noite. Não<br />tardava em deixar cair o orvalho. Sentado no chão, apoiado<br />nas palmas das mãos e queixo levantado, era já um hábito a<br />contemplação da Lua. Só eu, e ela, tão longe mas tão bela,<br />querida confidente. A nossa companhia eram os grilos de<br />verão que farfalhavam no meio do restolho. Um mocho que<br />piava empoleirado no velho freixo da beira do rio junto da<br />velha ponte romana. Da aldeia mais próxima vinha o miar<br />de uma gata com cio, que miava em cima de um telhado<br />para atrair o companheiro.<br /><br />“Perfume de maçãs vermelhas riscadinhas confundiase<br />com o cheiro da margaça seca, invadia todo o meu ser.<br />Depois, vem o cheiro do restolho orvalhado, da palha do feijão<br />debulhado, das carapelas do milho descascado, do funcho<br />dos valados, das peras que caiam de maduras… …dos pêssegos<br />grandes de pele aveludada… …O cheiro a pó do caminho<br />misturado com as bostas de boi já secas. A encruzilha da<br />azinhaga onde dançavam as bruxas em noites de lua cheia. O<br />luar e as sombras dos caniços, as moitas de atádegas e o mistério<br />arrepiante do Chafariz da Moira. Um encadeamento de<br />pensamentos, que não mais parava....<br /><br />“Chegando aqui… … Recordo o caminho das Anaias<br />que levava a tua casa, os Plátanos e as Faias, altas e antigas,<br />pelos quais tinha que passar antes de subir a ladeira do caminho<br />fundo. Ao cimo da ladeira está um carreiro que se desvia<br />para a direita, foi aí, foi aí…<br />que te comecei a amar ,,,OlhoDeVentohttps://www.blogger.com/profile/15645179593318937671noreply@blogger.com